implante dentário e mau hálito

Implante dentário dá mau hálito? 8 mitos e verdades sobre o assunto

A perda dentária compromete, e muito, a qualidade de vida do indivíduo. Sorrir, comer e falar, não são a mesma coisa quando há falta de dentes. Para ajudar pacientes nessas condições a resgatarem auto estima e funcionalidade é que existe a implantodontia. Entretanto, alguns mitos dizem que implante dentário e mau hálito estão relacionados.

O implante dentário nada mais é um que pino de titânio fixado no osso da mandíbula e/ou maxilar, logo abaixo da gengiva, atuando como uma raiz artificial do dente. Sobre eles são colocadas as próteses fixas, que podem ser unitárias, parciais ou totais.

Muita gente tem vontade de colocar implantes dentários para ter o sorriso de volta. Porém, algumas pessoas ficam confusas por conta das diversas técnicas, materiais disponíveis e mitos populares infundados. Você também faz parte desse time? Então fique tranquilo, pois neste post contaremos tudo o que precisa saber sobre todas as questões de uma vez por todas, vamos lá?

1. O organismo pode rejeitar o implante dentário

Mito — o titânio é um material biocompatível com o organismo, o que impossibilita uma eventual rejeição. O que pode acontecer é a perda do implante por outras razões, como uma infecção ou falta de estabilidade no osso onde o parafuso foi fixado.

Para que isso não aconteça é fundamental que a saúde bucal do paciente esteja satisfatória e que seja feito um bom planejamento da cirurgia. Técnicas avançadas como a cirurgia guiada, com implantes dentários sem cortes, que minimiza sobremaneira erros de planejamento.

Além disso, é preciso que o paciente mantenha os cuidados de higiene e pós-cirúrgicos para que dê tudo certo.

2. Somente idosos fazem implante dentário

Mito — as pessoas tem a ideia de que implante dentário é só para idosos. Essa impressão pode existir por que a perda de dentes é mais comum em pessoas de certa idade.

Pacientes que perderam um, vários ou todos os dentes podem ter dentes fixos novamente através dos implantes dentários, resgatando a funcionalidade e a estética do sorriso.

4. Fumantes possuem um risco maior de perder os implantes

Verdade — o tabagismo prejudica, e muito, a cicatrização da cirurgia e a integração entre o implante e o osso. O fumante que quer fazer um implante dentário deve estar ciente das consequências e riscos que o cigarro traz para cirurgia.

O resultado da técnica poderá ser insatisfatório, podendo haver até a perda do implante. Por isso, é fundamental que essa questão seja bem esclarecida ao paciente para que não haja problemas depois.

Atualmente existem diversos tratamentos que ajudam a diminuir ou até mesmo superar o vício, muitos pacientes inclusive aproveitam o sonho do novo sorriso como estímulo para largar o cigarro e ter uma vida mais saudável.

5. É possível fazer implantes dentários sem cortes

Verdade — a técnica convencional de implante dentário exige que cortes/incisões sejam realizadas na gengiva com o objetivo que permitir o acesso visual ao osso que receberá os implantes.

Outro ponto negativo desse método é que, no momento da cirurgia, o dentista precisa avaliar qual é o melhor local para colocar os implantes e isso faz com que o tempo cirúrgico seja maior, já que mais tomadas de decisão precisam ser realizadas durante o ato cirúrgico.

Após finalizada a instalação, é preciso reposicionar a gengiva através de pontos/suturas para fechar a ferida cirúrgica. Quanto maior a quantidade de implantes, maior será a extensão dos cortes na gengiva e pior será o pós-operatório, com maior risco de quadros de dor, inchaço e hemorragias durante esse período,

Na técnica sem cortes, conhecida também como cirurgia guiada de implantes, todo o planejamento e tomada de decisão é prévia, com o uso de softwares avançados de cirurgia 3d que permitem ao cirurgião pré visualizar o caso e posicionar os implantes virtualmente nas áreas com maior disponibilidade óssea.

Dessa forma, o dentista entra na cirurgia apenas para executar o planejamento e diminui substancialmente as tomadas de decisão durante o procedimento, como ocorre na técnica tradicional.

O resultado é surpreendente e os implantes são instalados através de pequenas perfurações milimétricas, sem uso do bisturi convencional e sem cortes extensos na gengiva. A cirurgia dura em média 10-15 minutos por implantes e o pós-operatório é mais confortável, com menos inchaço, dor ou risco de sangramentos.

Essa técnica é indicada para pacientes diabéticos e hipertensos controlados, bem como para aqueles que tem medo de dentista e da técnica tradicional.

6. Pacientes diabéticos não podem fazer implante

Mito — A princípio, um paciente diabético não é um bom candidato ao implante dentário por conta da cicatrização que é muito dificultada em portadores dessa doença.

Entretanto, o paciente que está com a enfermidade controlada há algum tempo pode passar pelo procedimento de cirurgia guiada, como dissemos acima. Para isso, é necessário um acompanhamento médico rigoroso e um cuidado redobrado com a saúde bucal.

A escolha da técnica cirúrgica é fundamental. Técnicas menos invasivas, como a cirurgia guiada, devem ser escolhidas sempre que possível pois exigirão menos do organismo do paciente durante a fase de cicatrização.

7. Quem tem pouca massa óssea não pode fazer implante

Mito — É certo que as condições ósseas do paciente são muito importantes para o sucesso do implante porque o parafuso precisa ter estabilidade junto ao osso para que a prótese fixa definitiva possa então ser instalada.

O que pouco sabem é que os avanços das técnicas cirúrgicas e descoberta de novos materiais permitiram que implantes cada vez mais estreitos e menores fossem produzidos.

Diferentemente de antigamente que a maioria dos pacientes precisava de enxerto ósseo, atualmente a maior parte dos casos é resolvida com poucos implantes e sem a necessidade de enxerto.

Outro ponto importante é que quando existe a necessidade de mais osso, existe a possibilidade de usar materiais sintéticos que evitam que uma segunda cirurgia seja feita no paciente para tirar osso de uma área doadora (quadril, calota craniana, costa, queixo) para colocar na área com a deficiência de osso.

Há também uma técnica mais avançada chamada all-on-four, em que 4 implantes são instalados sem a necessidade de enxertos prévios. Ela pode ser associada com a cirurgia guiada sem cortes e com a carga imediata.

O resultado é admirável pois o paciente tem o sorriso devolvido em até 3 dias, sem cortes, sem pontos, sem a necessidade de enxerto ósseo e com um pós-operatório muito mais confortável.

Por se tratar de uma técnica avançada, converse com o seu dentista e veja se o seu caso pode ser realizado dessa maneira. Não é mágica, é ciência e tecnologia mudando paradigmas e transformando a vida das pessoas que perderam a alegria de sorrir e mastigar.

8. Implante dentário dá mau hálito

Mito — Há uma ideia de que implante dentário causa mau hálito, mas isto é um mito. O que dá a halitose são os maus cuidados de higiene bucal. Os implantes exigem maior atenção na hora de fazer a higienização da boca, e nem todo mundo mantém o hábito correto.

Além da escovação adequada — feita com escova de cerdas macias e movimentos suaves tanto nos dentes e implantes quanto nas gengivas, é preciso utilizar o fio dental pelo menos uma vez ao dia (antes de dormir). Assim, o paciente fica livre dos restos de comida que fazem com que as bactérias se multipliquem, causando mau hálito, possíveis inflamações e problemas na gengiva.

Em locais onde não há como passar o fio dental, é indicado o uso de passa-fios específicos para implantes e também o uso de escova elétricas com jato de água que permitem uma limpeza muito mais profunda e rápida da região entre a gengiva e a prótese.

Para fazer um implante dentário com total segurança e satisfação basta procurar um profissional devidamente habilitado. Se você mora em Natal-RN, agende uma consulta com o Dr. João Marcelo Arcoverde, ele atende na ID Implantes e é referência nacional nesse tipo de cirurgia.

Como vimos, implante dentário e mau hálito não estão relacionados — é um mito, assim como tantos outros que desmistificamos neste artigo. O procedimento visa devolver dentes fixos, qualidade de vida e bem-estar para o paciente voltar a sorrir, falar e mastigar de maneira natural e confortável.

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